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Segunda-feira, 30 de Junho de 2008

Christine Fernandes realiza desejo: ser mãe na ficção!

Ela tem 12 anos de carreira e já fez onze trabalhos na TV, mas ainda faltava realizar um desejo na profissão de actriz: ser mãe. Pela primeira vez, Christine Fernandes tem um filho na dramaturgia e aproveita a experiência na vida real para construir a personagem.
 

‘Estava louca para interpretar uma mãe’
Na vida real a actriz é mãe do pequeno Pedro, de 4 anos, e ela estava ansiosa para seu lado materno estar presente também na profissão. ”Ser mãe me dá muito prazer. A maternidade foi uma coisa agradabilíssima para mim”. Animada com a novidade, a actriz afirma: “Já não era sem tempo, estava louca para interpretar uma mãe”.

 

Sem dificuldades
Para Christine, ser mãe está sendo fácil. Segundo ela, ter um filho de verdade ajudou muito na construção da personagem. “Quando você tem filho de verdade é mais fácil. Eu acho que a pessoa só consegue dar dimensão do que é quando já teve um filho mesmo. Ter um filho na novela me parece natural, se eu não tivesse filho acho que não seria assim”.

 

A relação mãe e filha
Rita é mãe de Camila, interpretada por Hanna Romanazzi, uma jovem actriz de 12 anos. Para Christine, a boa relação das personagens depende da relação das actrizes. “Estou tentando construir com a Hanna coisinhas que são minha e dela e que ninguém entra. Temos um espacinho emocional privado entre nós duas, e acho que a gente está conseguindo. Conforme as cenas vão indo para o ar, a gente vai identificando essas coisas. Cada vez que gravamos juntas, investimos em um carinho novo, no jeito de falar, no jeito de brincar, vamos criando códigos e está dando supercerto”.

 

Fã de carteirinha
Christine considera que ganhou um presente. Para ela, a escolha da actriz para ser sua filha não poderia ser melhor, e ela já se diz fã da pequena Hanna. “Estou adorando, uma filha linda e talentosa. Ela é óptima actriz, surpreendente óptima. Estou muito bem servida de filha, estou muito feliz”. Afirma a actriz que está muito satisfeita com a companheira de cena.

 

Elementos da vida real ajudam na ficção
A actriz tenta “emprestar” as experiências de sua vida pessoal para a personagem. Ela coloca em Rita todos os seus problemas e sofrimentos. Para a actriz, é importante entender o drama da Rita que tem uma filha com um cara que nem sabia. “A personagem Rita está sendo muito boa pra mim porque ela vive os dramas populares da mulher brasileira. E eu vou pincelando com minhas tragédias pessoais e todas elas vão me agregando, até as mais inconsistentes.”

 

 

fonte: Globo

publicado por . às 18:22
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Domingo, 22 de Junho de 2008

Na Globo, Christine Fernandes diz que Record mudou seu futuro!

Christine Fernandes jura que a Rita de A Favorita, tem chances de se transformar em um dos principais papéis de sua carreira. Segundo a actriz, é seu primeiro na televisão que mais se aproxima da realidade brasileira. Antes disso, porém, Christine disse que se realizou com a personagem Aurélia em Essas Mulheres da Record.

 

"Ganhei o domínio completo da técnica de fazer TV com a Aurélia. Algumas personagens mudam nosso futuro e isso aconteceu comigo na Record", garante. Christine Fernandes finalmente interpreta uma mãe, com direito aos conflitos esperados de uma mulher que assumiu uma gravidez sozinha. Uma surpresa para Christine, que só aos 35 anos experimenta este tipo de composição. "Já estava na hora de viver esse tipo de relação em uma novela. Até porque não sou mais nenhuma garotinha", opina. Escalada para interpretar Rita desde Julho do ano passado, Christine construiu a personagem a partir de seu histórico: mãe solteira com dificuldades financeiras. A ideia inicial do director Ricardo Waddington era de que Rita fosse uma mulher loura e de cabelos bem longos. Por isso mesmo a actriz chegou a colocar megahair nas madeixas em sua cor natural. Mas às vésperas de começarem as gravações, Ricardo intuiu que alguma coisa estava estranha naquele resultado. A saída foi escurecer os cabelos, deixando-a morena pela primeira vez. "Entrei em desespero e tive de mexer no comportamento dela. Mas foi melhor. O louro passa uma ideia de iluminação, de glamour. Assim me sinto mais dentro do papel", justifica autoconfiante. A segurança aparente tem razão. Desde que aceitou interpretar uma das protagonistas de Essas Mulheres, na Record, Christine sente que sua carreira tomou rumos diferentes. A actriz já tinha recebido papéis com algum destaque nas tramas, como a Flávia Regina de Esplendor, mas reconhece que passou a ter outro status depois da experiência bem-sucedida. A Simone de Páginas da Vida veio para comprovar que a actriz estava evoluindo. Na época em que gravava para a Record, em São Paulo, Christine recebeu um e-mail do próprio autor Manoel Carlos com elogios a sua actuação. Além disso, Maneco deixou claro na troca de mensagens que gostaria de voltar a trabalhar com a actriz, que estreou na TV em História de Amor, de 1995, escrita por ele. Não deu outra. Dividida entre a proposta de um contrato longo na Record e um papel no horário nobre da Globo, Christine ficou com a segunda hipótese. "Nunca gostei de me preocupar com contratos longos. Vários colegas não têm e estão sempre no ar. Preferi optar pelo trabalho que me traria mais benefícios como actriz", lembra. Antes de seu vínculo com a Globo acabar, Christine foi chamada para uma reunião com a direcção artística e finalmente assinou, pela primeira vez, um acordo mais estendido com a emissora. Isso depois de perceber, durante a conversa, que poderia esperar por bons papéis dali para frente. "Acho que já mostrei minha capacidade e a empresa parece ter enxergado isso também. Sei que não vou ser desperdiçada em papéis que não me exijam mais do que simplesmente decorar um texto", afirma, com firmeza. Por enquanto, Christine tem conseguido o que queria. O convite para interpretar Rita em A Favorita veio alguns dias depois que João Emanuel Carneiro, autor da novela, assistiu ao espectáculo Hedda Gabler, que Christine encenou no Rio. E foi o próprio director, Ricardo Waddington, que dirigiu a então estreante actriz em História de Amor, quem ligou. "É legal ver um autor confiar em você depois de assistir à sua peça. E também acho bacana mostrar hoje ao Ricardo tudo que aprendi nesses treze anos de carreira", diz.

 

Por acaso
Christine sempre sonhou em ser actriz. Tanto que era a mais "exibidinha" entre as amigas. Mas a família nunca deu apoio e seu caminho começou a ser traçado, como ela mesma diz, "no susto".
Ainda pequena, arriscou-se no vôlei, mas seus 1,70 m foram insuficientes para projectar uma carreira de sucesso. Foi quando surgiu um convite para um desfile que abriu as portas para a carreira de modelo internacional. "Em três meses eu já estava no Japão", recorda, com orgulho. Foram sete anos de trabalho como modelo fotográfico até que alguns de seus comerciais chamaram a atenção de produtores de elenco da Globo. Convidada para um teste na emissora, não conseguiu um papel de cara, mas sim uma vaga na Oficina de Actores. Daí para interpretar a jovem Marininha em História de Amor foi um pulo. "Estreei como actriz na TV e sofri muito com isso. Entrava no estúdio com a boca trémula de nervosismo", conta. Em 1996, interpretou um dos papéis principais de Perdidos de Amor, na Band. Mas já em 1998 retornou à Globo, na minissérie Labirinto. Marcou presença também em Chiquinha Gonzaga e, em 2000, ganhou seu primeiro papel de maior destaque na emissora: a maquiavélica Flávia Regina de Esplendor. "Era charmoso interpretar uma vilã. Até hoje sinto saudades desse trabalho", diz. No ano seguinte, foi escalada para integrar o elenco de Estrela Guia, último trabalho antes de tirar longos quatro anos sem um papel fixo na TV por conta do nascimento de seu filho. Até que assinou com a Record para protagonizar Essas Mulheres.

"A maternidade me ajudou muito na ocasião. Acho que ser mãe limpa a mulher de várias sujeiras que os seres humanos têm", filosofa.

 

Instantâneas
# Christine nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, e se mudou para o Rio de Janeiro aos 3 anos. Filha de pais brasileiros, foi criada falando português mas voltou aos Estados Unidos para estudar.

# Sem o apoio da família, Christine decidiu se matricular em um curso de telejornalismo, para tentar, de algum jeito, seguir carreira artística. "Era uma forma mais séria de me imaginar na TV, para não assustar meus pais", explica.

# Além dos papéis na TV e no teatro, Christine participou dos filmes O Trapalhão e A Luz Azul, Duas Vezes com Helena, Amores Possíveis, O Xangô de Baker Street, Lara, Rua 6, Sem Número e Mais uma Vez Amor.

# Christine nunca trabalhou como jornalista, mas pretende se aventurar nas palavras. A actriz tem um projecto para escrever para cinema e pretende incrementar seu blog com entrevistas com nomes como o do correspondente da TV Globo em Londres, Silio Boccanera.

 

fonte: Terra

publicado por . às 18:56
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Estreia de "A Favorita"!

A novela "A Favorita" estreia dia 23 de Junho, segunda-feira, na Sic ás 21:25. E hoje ás 21:35 a Sic vai emitir um especial "A Favorita".  Não Percam!

 

publicado por . às 10:53
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Quarta-feira, 11 de Junho de 2008

Fotos: Christine Fernandes no Fashion Rio!

Marcio Nunes    

publicado por . às 10:09
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Segunda-feira, 9 de Junho de 2008

Na novela "A Favorita"...

Christine Fernandes vai aparecer assim no capítulo de hoje (no Brasil) de “A Favorita”. Para manter seu emprego na agência de Gurgel (Mário Gomes), especializada em campanhas eleitorais, ela terá que se vestir de “mulher do povo” para ajudar na campanha de Didu (Fabrício Boliveira).

 

Foto de João Miguel Junior

 

fonte: o globo

publicado por . às 10:48
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Domingo, 8 de Junho de 2008

Visual de Rita!

Antes mesmo de “A Favorita” estrear, um profissional entra em campo para dar às actrizes o espírito dos personagens escritos por João Emanuel Carneiro . Na novela das 20h, a função de caracterizar as actrizes em função dos papéis que foram destinados a elas, coube ao maquiador e cabeleireiro Alê de Souza. Aos 37 anos, o paulista traz na bagagem dois Prémios Avon Color de Maquilhagem seguidos e centenas de capas de revista produzidas por ele. É de Alê os estilos da rebelde Lara (Mariana Ximenes); da sofrida Flora (Patrícia Pillar); da exuberante Donatela (Claudia Raia); da misteriosa Maria do Céu (Déborah Secco); da ousada Alícia (Taís Araújo) e da batalhadora Rita (Christine Fernandes). 

 

TV Globo/Divulgação"Vendo um videoclipe antigo da Madonna ‘Like a Prayer’, no qual a musa pop aparece morena com os cabelos cacheados, surgiu a idéia para o visual de Christine Fernandes, a Rita. Tingi seus fios com o castanho acinzentado. Tanto a cor e o alongamento de Claudia Raia como a cor de Christine, foram feitos por Wanderley Nunes, que colaborou comigo nesse trabalho.”

 

 

 

 

Madonna, morena, em Like a Prayer, inspirou o visual de Rita, Christine Fernandes

 

 

fonte: ego

publicado por . às 19:00
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Quinta-feira, 5 de Junho de 2008

Primeira cena de Christine Fernandes na novela "A Favorita"!

publicado por . às 10:09
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Terça-feira, 3 de Junho de 2008

Abertura da novela "A Favorita"!

publicado por . às 12:40
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Segunda-feira, 2 de Junho de 2008

Entrevista Christine Fernandes!

Que insights vêm com a Rita, sua próxima personagem?
Na vida não é preciso estar sempre glamourosa. Dá para ser normal, sair na rua sem a necessidade de estar o tempo inteiro agradando, sabe? A referência dessa personagem é de uma mulher brasileira mais popular, com sérias dificuldades financeiras... É bem diferente dos outros papéis que me davam, eles tinham sempre algum glamour explícito. O dela está na personalidade, no caráter, na ética...

 

Não causou um certo estranhamento mudar o look da água pro vinho?
Deixar de ser loira me trouxe muita liberdade. As pessoas sempre me viam como aquela mulher glam total... Acho que agora dei uma certa relaxada quanto a isso. A loirice traz junto com ela um compromisso com um certo tipo de beleza. Isso é uma responsabilidade que pesa muito! O loiro é uma luz, né? O valor visual perdeu um pouco a força pra mim agora. Não quero estar aprisionada a uma imagem, nem a uma idéia ou a um conceito. O artista tem que ter autonomia, precisa poder estar esculhambado de vez em quando. Não pode estar o tempo inteiro asséptico...

 

Isso a faz mergulhar em um lado diferente de encarar os fatos da vida?
Tudo que cai no meu colo eu aproveito! Está sendo um exercício de autoconhecimento da minha personalidade, do meu visual, dos sentimentos, da maneira de me ver. Tanto é que, por exemplo, fiquei muito tempo sendo loira e agora nem me reconheço nas fotografias! E mais importante do que como eu me enxergo numa foto, é como eu me vejo na vida... Estão se abrindo novos caminhos de pensamento para mim. Sou uma pessoa curiosa e preciso muito disso. Rupturas me levam a lugares que ainda não conheço. Sempre fui de romper coisas e me lançar pro novo.

 

Que elementos da sua vida real você empresta à ficção?

Tudo o que tenho, os meus problemas e sofrimentos, eu coloco junto. A personagem Rita está sendo muito boa pra mim porque ela vive os dramas populares da mulher brasileira: não viaja pro exterior, tem o apartamento alagado, dificuldade pra pagar o aluguel e um trabalho pífio do qual precisa. Mas ao mesmo tempo ela tem senso de humor, sabe? Não é vítima. Eu tento me embrenhar muito nessa história e vou pincelando com minhas tragédias pessoais (ela me conta um episódio em que sua cachorra quase morreu atacada por cães da vizinhança). Todas elas vão me agregando, até as mais inconsistentes. Vou criando um estofo. É como um livro que você lê (ela tira um livro de sua bolsa, A elegância do ouriço, de Muriel Barbery). Você pode esquecer o título, mas vai lembrar daquele trecho que te pegou, que chamou a atenção. Tudo vai somando pra mim, tudo. Tento entender o drama da Rita: ela tem uma filha com um cara que nem sabe e ainda foi rejeitada por um outro em quem apostou todas as fichas...

 

Já foi rejeitada por alguém em quem apostou todas as suas fichas?
Não, porque acho que nunca apostei todas as minhas fichas em ninguém! A não ser no Floriano (seu marido)... E se ele me largar, eu tô f*...! (risadas)!

 

Conte um dos seus maiores prazeres descobertos nesses últimos tempos?
Ah, ser fiel a mim mesma. Porque aí não estou blefando. Eu estou aqui sentada conversando com você porque eu quero... Creio que ser fiel ao seus desejos internos, ao seu bom senso, ao que acredita, é o mais prazeroso de tudo. Assim você se sente inteira, íntegra, verdadeira. Quando tenta fazer muitas coisas ou aparecer de mil maneiras, vira tudo um blefe. Porque vai ter um momento em que vai estar fora do seu centro. E estar nele é tão bom, porque dá para dizer "não" com a maior tranqüilidade. Esse "não" vai parecer um "sim", porque estará coberto de argumento, de razão, estará fiel aos seus sentimentos. Acho que isso é a melhor coisa que eu aprendi na vida.

 

Hoje você se sente no lugar certo?

Acho que sim. Minha vida profissional está no lugar, tenho um filho (Pedro, quatro anos) que eu não imaginava que teria há dois anos e ele me dá muito prazer. A maternidade foi uma coisa agradabilíssima pra mim. Amorosamente, afectivamente, tenho um parceiro incrível, independente das fases do casamento. Tenho acesso a coisas que me interessam, como a cultura. Acho que estou no lugar certo e na hora certa, sinto essa tranqüilidade.

 

Você já jogou vôlei, desfilou em passarelas do Japão e EUA, tem sido chamada para testes em Hollywood, A-R-R-A-S-O-U nessa capa e ensaio de fotos, pratica Muay Thai, é mãe... O que mais gostaria de fazer?
(Seus olhos brilham) Eu gosto muito de escrever, desde pequenininha. Aos oito ou nove anos participei de um concurso de redação em que tinha que fazer uma história para o Snoopy. Eu fiz e a minha historinha levou o segundo lugar entre participantes do país inteiro. Fui com o meu pai receber o cheque que, na época, era uns duzentos cruzeiros. Depois daquela premiaçãozinha simbólica, achei que escreveria pra sempre. Ao longo da minha vida tem escritinhos meus de várias fases. Eu adoro escrever, principalmente crônicas. Se um dia eu conseguisse finalizar um roteiro ou alguma coisa assim, acho que ficaria muito satisfeita. Seria uma vertente diferente do trabalho de actriz que eu gostaria de exercitar. (Christine tem um blog na internet: bloglog.globo.com/christinefernandes).

 

Eu diria que você tem mãos de pianista...
Eu toquei piano quando criança. Namorei muitos músicos. A música chegou a mim pelos meus amores...

 

Você era muito namoradeira, Christine?
Muito, muito... A minha vida inteira (risadas)! Eu era uma desesperada, sabe? A ponto de namorar dois ao mesmo tempo, um no Japão e outro no Canadá, e eu ser descoberta e ficar sem um nem outro! Foram burradas históricas! Mas acho que já dei uma aquietada. Quando você é muito namoradeira fica com um pé em cada lugar, ou seja, não está em lugar nenhum. O seu nível de envolvimento, de um a dez, é cinco. Você divide com os dois namorados: cinco pra um e cinco pra outro. Quando optei por ter um amor só, foi um momento de maturidade porque nem eu achava que seria capaz de me envolver o suficiente com uma só pessoa. Foi uma surpresa.

 

Foi o Floriano ou antes dele?
Foi ele. Acabou sendo um momento de mudança pra mim. Acho que percebi que não estava me envolvendo em nada, que estava sempre com o passaporte pra outro lugar. E a minha vida era muito isso: ficar viajando de um lado para outro. Aí creio que, quando entendi que trabalhar dentro da intimidade é uma coisa muito mais difícil do que se relacionar mil vezes com mil pessoas diferentes, foi um desafio. Agora estou curtindo esse momento. E enquanto for desafiador para mim, eu vou continuar assim.

 

Como você lida com seus desejos? 
Oscar Wilde tem uma frase muito boa que diz que a melhor forma de se libertar de um desejo é se entregar a ele. É isso... Vivo intensamente as minhas coisas, mas não faço alarde, sou muito reservada. Minha vida é pra poucos.

 

Qual a sua concepção de relação aberta? 
Funciona pra muitas pessoas. Casamentos, relações, são contratos que você faz. E a partir de um certo tempo, eles têm que ser reavaliados, actualizados. Mas actualmente o meu não prevê isso (risos). Se um dia esse acordo mudar, serei a primeira a fazer os ajustes necessários. Não quero ninguém junto de mim que não esteja feliz e eu, principalmente, não quero ficar infeliz.

 

O que aprisiona você hoje?
A imagem que fazem de mim. Acho que hoje estou bem consciente das minhas limitações e de como superá-las. Mas tem aquela limitação que o outro lhe impõe. No meu caso, como sou actriz, propuseram um certo tipo e me fecharam nele, isso é complicado de embarreirar. Como o que falei sobre loirice, que ela sempre tem que estar ligada à beleza, à exuberância... E é tão bom não ter que ser o tempo inteiro aquilo que os outros imaginam... Senão você acaba acreditando naquela máscara, na persona, e não vive. A sua vida se resume a se mostrar daquele jeito que todos esperam. Talvez por isso tenho uma certa resistência de escrever no meu blog... É claro que quero dar às pessoas o que elas fantasiam a meu respeito, mas não posso ser só isso, senão estarei vivendo uma vida blefe. Eu quero que elas se interessem por aquilo que esperam de mim, mas que eu possa, no caminho, me colocar lá de verdade e que isso seja aceito como normal também. Eu não quero forjar que eu sou a Rita, ou a Aurélia, ou qualquer outra. Quero ser eu mesma. Se no caminho as pessoas que gostam das personagens puderem me entender e me aceitar do jeito que eu sou, óptimo.

 

Já que todo mundo tem um lado negro, o que mais a assusta em você mesma? 
Posso ser uma ditadora se eu alimentar (risos)! Profissionalismo é fundamental. Cumprir horários é importantíssimo. Se você atrasa, todo mundo paga o pato. Para mim isso é uma regra de vida, tento ser muito profissional. Quando alguém escapole disso, eu fico louca! E se eu der vazão... Ah! Eu posso virar uma ditadora (gargalhadas)!

 

Extraordinária!"Christine Fernandes é a mais bela atriz brasileira. Afirmação óbvia e trivial, mas injusta. Injusta porque obscurece a verdade mais importante, ou seja, que ela é uma atriz extraordinária. Sei disso porque fizemos juntos - eu como autor, ela como protagonista - uma das novelas de maior prestígio da recente teledramaturgia brasileira: Essas mulheres, na Record, baseada em obras de José de Alencar. Christine interpretou Aurélia Camargo, personagem de enorme riqueza humana, ambígua, dificílima. E enfrentou o desafio com talento insuperável." Marcilio Moraes, teledramaturgo

 

 

fonte: Revista Uma

publicado por . às 17:49
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